Nos últimos 12 meses, Santa Catarina ganhou mais de 100 mil novos Microempreendedores Individuais (MEIs), que são aqueles profissionais que atuam por conta própria, ou com auxílio de um empregado, porém formalizados como Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJs). O dado revela o avanço do empreendedorismo catarinense, bem como o aquecimento da economia e a elevação na oferta de oportunidades.

Conforme dados da Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), o estado de Santa Catarina abriu 106 mil novos MEIs nos últimos 12 meses. O resultado é fruto da relação entre 204 mil MEIs constituídos e 98 mil MEIs extintos no período. A alta ocorre em meio ao bom momento da economia catarinense, com alta da produção e da atividade econômica. Assim, Santa Catarina chegou ao número de 812 mil MEIs com registro ativo.

Para o governador Jorginho Mello, o crescimento no número de MEIs em SC é consequência do estímulo à atividade econômica. “Santa Catarina é um estado empreendedor por natureza. E ainda conta com um Governo do Estado que trabalha para incentivar o ambiente de negócios ao facilitar a abertura de empresas, ampliar o crédito subsidiado e garantir segurança pública e segurança jurídica para empreender”, afirma.

Transporte e comércio lideram entre os setores econômicos

O acréscimo de 106 mil novos MEIs em Santa Catarina nos últimos 12 meses ocorreu com contribuição de diversos setores econômicos. O segmento de transporte e armazenagem possui o maior saldo, com 19.252 novos CNPJs no período. Na sequência aparece o segmento de comércio e reparação de veículos, com saldo positivo de 13.418 novos MEIs. A indústria da transformação ocupa a terceira posição na lista, com saldo de 12.440. Atividades administrativas e profissionais,11.468; construção 12.037; e outros serviços 9.267; também compõem o ranking de setores.

“A economia catarinense é a que mais cresce no país e o aumento dos MEIs é reflexo direto desse momento positivo. Além disso, Santa Catarina é o estado com a maior taxa de formalidade do país. Ou seja, o catarinense prefere trabalhar de forma registrada, com a documentação em dia. Isso é fundamental para que aquele eletricista, cozinheiro, motorista, vendedor, possa atender a clientela com segurança e ter acesso a programas de crédito do Governo do Estado”, diz o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.