A ida de Jorginho Mello (PL) ao Rio de Janeiro, no último domingo, 16, para participar do ato a favor da anistia dos presos no 8 de janeiro, ao lado de Jair Bolsonaro (PL) cravou a divisão de lados para a disputa ao governo do Estado de Santa Catarina e confirmou a nossa posição como o estado mais bolsonarista do país (palavras do próprio Jorginho).
Apesar do conservadorismo e de, durante um bom tempo, ter surfado na onda do Bolsonarismo, definitivamente, João Rodrigues (PSD) não será o candidato do ex-presidente e precisará encontrar outros aliados tão influentes quanto para o apoiar. Lembrando que só o apoio de Bolsonaro não é garantia de vitória, visto a derrota do PL em cidades estratégicas nas últimas eleições.
Por isso mesmo, Jorginho, que contará com Jair Messias ao seu lado, já anda flertando com outros partidos por aí. Colocou o MDB dentro de casa, literalmente, anda de conversa com o Novo, ou, pelo menos, com um dos maiores nomes do partido, Adriano Silva. Não à toa o governador acaba de anunciar investimentos de R$ 50 milhões no município, porque se ele não levar todo o partido, pelo menos garante sua influência dentro do maior colégio eleitoral do Estado. Assim como pretende também fazer na Capital, com essa nova “amizade de infância” com o prefeito Topázio Neto (PSD).