A Polícia Civil (PC) de Tubarão informou que está trabalhando para obter provas da autoria do homicídio de Cristiane Bittencourt Souza, morta a tiros na noite dessa terça-feira, dia 22, na avenida Patrício Lima, no bairro Humaitá, e da tentativa de homicídio do companheiro dela.
O crime aconteceu por volta das 22h15. Segundo a PC, os laudos ainda não foram entregues, mas estima-se que o carro em que as vítimas estavam tenha recebido de seis a sete disparos de arma de fogo. Cristiane foi atingida na região traseira da cabeça e morreu no local. O companheiro, 61 anos, foi atingido na região do peito e, a princípio, não corre risco de vida. Ele passou por cirurgia nas últimas horas e segue internado.
A Polícia Civil ainda esclareceu que o companheiro não viu quem efetuou os disparos, e que pode ter mais de um autor envolvido no caso. Além disso, pontuou que os tiros vieram de um veículo em movimento, assim como estava o carro das vítimas, e que o mesmo se evadiu do local.
“Não conseguimos fazer a prisão em flagrante, então desde ontem estamos em diligências. Seria muito prematuro neste momento apontar a autoria ou a motivação. Iremos dar uma resposta, mas pedimos cautela neste momento para que as investigações não fiquem prejudicadas”, pontuou a delegada regional de Tubarão, Carolini Portão.
Ela esclareceu ainda que o veículo das vítimas estava fazendo o trajeto, que é o caminho para casa, no momento em que foi alvejado, e que há câmeras de monitoramento durante o percurso. “As câmeras mostram várias coisas e estamos buscando essa legalidade para pedir uma prisão. Vamos partir para a segunda etapa que seria o pedido de prisão preventiva ou temporária. Mas para que possamos ter essa autorização temos que apresentar as provas”, afirmou.
O delegado André Crisostomo, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, enfatizou que informações sobre o caso ainda estão sendo coletadas e comentou sobre os cuidados da investigação, com a disseminação de informações devido a repercussão do caso, principalmente na internet, para que não haja injustiças.
“É um caso grave que não se elucida da noite para o dia. Nesse momento estamos focados e não vamos descansar até provar a autoria desse crime [...] não estamos só preocupados em dar uma resposta imediata. Estamos preocupados em dar uma resposta efetiva. Para haver uma condenação precisa de provas”, disse. Participou da coletiva ainda o delegado Bruno Martins, também da DIC de Tubarão.
Relato de testemunha à PM
Conforme a PM, uma das testemunhas relatou que o autor do homicídio estava em um veículo Renault Sandero, e após efetuar os disparos com um revólver, fugiu do local.
O casal atuava com posto de combustível, em Tubarão.
Fonte: Engeplus